Antes de mais… fazia ideia de que as imobiliárias cobram 5% de comissão?
A grande maioria das pessoas vende casa 1 ou 2 vezes na vida. Portanto, é natural que apenas conheçam os valores praticados quando procuram serviços de mediação imobiliária.
Ora, 5% é a percentagem de comissão mais comum nas principais imobiliárias em Portugal.
E porquê 5%? Aliás, por que razão cobram uma percentagem?
Descubra as motivações e os fatores que levam as imobiliárias a praticarem estes valores de comissão.
Porquê uma comissão de 5%?
A comissão de 5% é controversa por ser considerada exagerada por muitos, sobretudo com o consecutivo aumento dos preços das casas.
As imobiliárias tradicionais apresentam diversos argumentos para o valor 5%:
- Custos operacionais: despesas com a loja (espaço físico), despesas administrativas e investimento em marketing e software.
- Conhecimento: especialização e experiência dos consultores no mercado imobiliário.
- Risco de não remuneração: caso a venda do imóvel não seja realizada, o consultor não é recompensado pelo tempo e esforço investido.
O último ponto causa alguma estranheza… Pois, implicitamente significa que quem vende imóvel paga uma comissão alta para compensar os negócios que falham.
Então, mas o risco não é algo inerente a qualquer negócio?… Tal como em qualquer outra empresa? Não é algo que justificaria a uma empresa de arquitetura ou um escritório de advogados cobrar mais aos clientes para compensar pelos outros que não captam.
Mas, se olharmos para este tema noutras perspectivas, mais estranho ainda é a lógica da percentagem.
Faz sentido uma comissão à percentagem?
Convencionou-se que as imobiliárias cobram uma percentagem sobre o valor transacionado. Umas 5%, outras 4% ou até 3%, mas sempre uma percentagem. O mercado ficou preso a este paradigma durante tantos anos que parecia ser algo inquestionável. *
Então, porquê uma percentagem?
É amplamente conhecido o argumento para justificar o modelo:
Imóveis maiores e mais caros exigem mais trabalho
e esforço ao consultor imobiliário.
Será isto verdade?
Não. Cada imóvel é um processo singular.
Há inúmeros imóveis de 300 mil euros cuja venda requer mais tempo, mais esforço e mais contactos que imóveis de 600 mil euros. Imagine a seguinte situação:
🏠 Imóvel A – Apartamento T2
Preço: 300 mil euros
Contactos geridos: 21
Dias para ser vendido: 94
🏠 Imóvel B – Moradia T4
Preço: 600 mil euros
Contactos geridos: 8
Dias para ser vendido: 36
O esforço para vender o Imóvel A foi muito superior ao do Imóvel B.
Não faz sentido a comissão do Imóvel B ser de 36.600€ (5%+IVA) e a do Imóvel A ser de 18.450€.
*Nota: esta análise não inclui o mercado de luxo. Esse mercado é mais complexo o que requer técnicas, conhecimentos e condutas distintas. Portanto, talvez no mercado de luxo faça, de facto, sentido a lógica percentual.
Custos que não fazem sentido para o cliente
Algo que não é tão claro para os clientes é a forma como a comissão é repartida entre as várias entidades que participam no processo de intermediação.
Ilustremos um caso bastante comum:
Trata-se apenas de um exemplo. As percentagens mudam de marca para marca, de agência para agência (franchisings), e dependem até do estatuto do consultor. O objetivo é demonstrar que a mediação tradicional assenta num modelo pouco eficiente que encarece o serviço.
Imobiliárias digitais: modelo mais eficiente permite reduzir preço
Felizmente há imobiliárias a desafiarem os conceitos tradicionais.
As imobiliárias digitais propõem uma transformação do modelo de negócio através de tecnologia e processos mais eficientes.
Curiosidade: com base nos dados disponíveis das imobiliárias tradicionais (imóveis em carteira e vendas), um especialista Listoo é 3x mais eficiente que um agente tradicional.
Ora, a otimização dos processos permite uma mudança radical na lógica da comissão: um preço de serviço FIXO, sem surpresas, e mais transparente.
A Listoo, por exemplo, tem um preço fixo de €5000+IVA.
Poderá estar a indagar-se sobre “como conseguem um preço tão baixo?”
Talvez a pergunta seja “por que cobram valores tão altos as outras imobiliárias?”
No processo, a Listoo eliminou intervenientes e também custos. Vejamos exemplos:
Um escritório em vez de várias lojas
A Listoo centralizou as operações no escritório. Hoje em dia, já não é necessário perder tempo em deslocações para assinaturas de contratos (excepto Escritura).
Os clientes podem comunicar e tratar de tudo online. Telefone, email, chat, videochamada, as opções são inúmeras para tratar de tudo no conforto da sua casa.
Todavia, é muito frequente os clientes encontrem-se presencialmente com a equipa Listoo:
- Na assinatura do contrato com a Listoo (menos frequente)
- No momento das fotos ao imóvel
- Na assinatura do CPCV e posteriormente da Escritura
Assim, os clientes nunca se sentem desamparados.
Uma equipa de vendas em vez de rede de agentes
Tal como qualquer outra empresa, a Listoo tem uma equipa de vendas. Esta é composta por especialistas imobiliários (não agentes) que acompanham e aconselham os clientes na venda de casa.
Ao contrário do que acontece na rede de agentes, a equipa Listoo tem um contrato direto e uma remuneração fixa.
Obviamente, tal como acontece noutras empresas, existe um sistema de bónus referente ao número de vendas.
Em suma, a imobiliária digital trouxe para o imobiliário um modelo idêntico aos modelos de negócio de outros sectores: uma empresa de serviços com um preço fixo.
Estranha-se, mas depois entranha-se
Muita gente decide vender casa sem ajuda por não concordar com as comissões absurdas de 5%. Passam por processos complexos, dores de cabeça, papelada, porque não acham justo pagar comissões tão altas.
Foi por isso que a Listoo inovou o conceito de imobiliária.
É perfeitamente normal estranhar-se ao início. Mas o que é bom acaba por entranhar-se.
Coloque as suas questões acerca do nosso modelo:
👋 ola@listoo.pt
📞 210 507 826